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Nem me senti ignorante por desconhecer, até pouco, o filme Teeth (2007), ou como foi feita à tradução para o português, “A Vagina Dentada”; - não é nada do que parecer ser -, Teeth só significa dentes mesmo, enfim...

Primeiro, quando um “navegante” desavisado, ou nem tanto assim, como eu, lê em algum lugar sobre um filme chamado “A Vagina Dentada”, logo pensa: vem pornografia por aí...! - neste caso não é bem assim. O filme Teeth, nada mais é que a história de uma jovem que possui dentes em sua vagina: mas como assim? Pois é, mitologicamente falando, isso ‘existe’.

Vamos às explicações:

Como tudo possui uma origem em latim, a expressão Vagina Dentata, em latim, significa Vagina com Dentes. Em verdade a história da “Dentada” aparece em diversas culturas, em forma de mitos – por quê? Assustar e alertar os “garanhões” (homens safados) de plantão acerca do perigo do sexo com mulheres que não conhecem; serve também para demonstrar o quão frustrado fica um homem após relações de coito, com uma mulher, ou não, aqui vai da preferência (vai que outras partes também “criam” dentes?).

Existe também um preservativo que foi inventado em 2005, o qual é chamado de Preservativo Feminino Anti-Violação. Tal preservativo é em forma de diafragma, podendo ser inserido no canal vaginal; por possuir pequenas farpas, semelhantes a dentes, a mulher que utilizar poderosa “ferramenta” jamais será violada! – A menos que se faça uma cirurgia para sua retirada, ou que o 'homem violador 'queira fazer uma cirurgia para mudança de sexo.

Mas voltando ao filme...

“A Vagina Dentada” nada mais é que a história de uma moça que possui dentes em suas partes íntimas [2] – em verdade o mito foi tão popularizado que, aqui, de maneira surreal foi personificado pela 7ª arte. O dilema da moça é justamente viver um grande amor... Algo complicado, tendo em vista sua peculiar situação. Mas, tal alguns mitos já previram, será que o bravo herói conseguirá quebrar os dentes afiados, libertando, desta forma, a pobre donzela daquela maldição? Além de salvar sua própria ‘pele’ da castração, obviamente (isso Freud não explica!).