Tecnologia é fundamental?

domingo, 8 de agosto de 2010 , Postado por Tatiana C. Mendes em 13:08

(... para ler na íntegra clique no título)

Educação antes de qualquer coisa é “obrigação”, dever, troca (dar e receber) e como muitos dizem, vem de “berço” e acaba por se estender aos bancos escolares. Educar? Uma arte! – Não quero jogar mais “peso”, ou responsabilidade, ou ainda, dificultar, para os educadores, nada disso, afinal, arte é prazer – o que deveria acontecer, tanto com o “educar”, como com o ser “educado”; aquela obrigação citada logo no início (espero que tenham se atentado para as aspas) deveria se transformar em curiosidade, interesse – instigação, de ambas as partes (locutor e receptor).

Tecnologia? Tal qual a educação – fundamental. Porém de maneira diferente. A tecnologia não pode ser vista como algo obrigatório, de extrema necessidade (mesmo sendo), pois nem sempre ela faz parte da realidade dos envolvidos. Ao menos não a tecnologia dos computadores, celulares que tiram foto, internet, dentre outros tantos meios de comunicação. Logo, um bom educador, ao tentar repassar informações acerca das novas tecnologias para seu educando, deve possuir total noção do contexto cultural no qual ele se encaixa. Por que isso? Explico:

Mostrar algo novo é incrível. Para crianças então? “Uau”! Mas e depois? Se eles não possuírem acesso podem até, de certa forma, se sentirem frustrados futuramente, criando, quem sabe, uma ojeriza, não só das tecnologias, mas também da escola, afinal, “aquilo tudo” é tão novo e distante que se pode, num dado momento, assustar: é como se nos deparássemos com seres de outro planeta, por exemplo, no início, – incrível! Mas e depois? O “desconhecer” pode fazer com que tenhamos reações desastrosas e inesperadas. Sendo assim, cabe ao educador dosar e ser perspicaz o suficiente para perceber esta e aquela situação.

Tal percepção citada acima só será possível mediante a famosa troca de experiências e experimentações entre alunos e professores. Como cita o professor Dr. Ladislau Dowbor “... é necessário repensar a escola e a educação no sentido mais amplo. A escola deve ser menos lecionadora e mais organizadora de conhecimento, articuladora dos diversos espaços do conhecimento”. Amplitude só é possível a partir da interação, não só do meio, mas também do todo. “Menos lecionadora” não é nada mais que deixar um pouco de lado aquele papel “ativo”, onde só ensina de maneira embasada em rígidas fórmulas, mas sim, ir além, ouvir, sentir, perceber a real necessidade do aluno, entender o que ele quer e espera da escola; buscar motivar o educando através de práticas pedagógicas embasadas em sugestões da própria turma: isso é evolução educacional, e por que não tecnológica? Afinal, as tecnologias sempre nos instigam ao novo, e o novo é justamente inovar – fazer diferente; descentralizar.

... Hoje, na busca avassaladora por novos conhecimentos na qual o mundo está envolvido, só nos resta, enquanto formadores, colaborar; como? Compartilhando informações e permitindo, antes de qualquer coisa, a nós mesmos, além da entrega, também o mergulho nas novas tecnologias, que sim, devem ir além de computadores em salas de aula, sendo, na realidade, revoluções educacionais, ou ao menos oportunidade para que estas se dêem: novas formas de aprendizado através do rompimento de barreiras; tornar algo novo e distante atrativo para quem quer que seja independente de sua realidade; basta tato, basta jeito, basta querer e fazer, além de acontecer: é arte! De educar; com prazer - de onde tudo advém.

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