Hipertextos, medo, pra quê?
domingo, 8 de agosto de 2010
, Postado por Tatiana C. Mendes em 14:01
Quando nos referimos aos Hipertextos, num primeiro momento, pensamos que os mesmos surgiram juntamente com a Internet, mas não, ledo engano: os Hipertextos ocorreram inicialmente como manifestações através de manuscritos (que sofriam modificações quando transcritos monges copistas, tornando-se, desta forma, um tipo de escrita coletiva: isso devido as inúmeras alterações que ocorriam entre uma cópia e outra) e marginalia (espécie de comentários e escritos pessoais que eram feitos nas margens de um livro), isso ainda nos séculos XVI e XVII.
Apesar das controvérsias os Hipertextos podem ocorrer em qualquer meio de comunicação, independente de ser virtual ou escrito; algo óbvio. Um exemplo clássico de Hipertexto, no meio escrito, são as Enciclopédias, isso tendo em vista a permissividade de acesso em qualquer parte da mesma de maneira não-linear. A Bíblia é outro bom exemplo de Hipertexto, pois é composta por uma série de textos não seqüenciais; o leitor segue o rumo que mais lhe atrai.
Na educação? Bem, os Hipertextos são ferramentas de suma importância para o desenvolvimento da pesquisa, bem como da produção de textos, entre os alunos. Utilizar-se de tal recurso em sala de aula proporciona, além de uma melhor assimilação, um aprendizado mais amplo e consistente. A não-limitação do aluno é o principal aspecto: romper barreiras, ultrapassar fronteiras, o mundo torna-se o limite!
Quanto ao medo, pra quê? Errar é normal. Se perder pelo caminho, faz parte; pra isso existem ferramentas de busca, como o Google, que podem ser facilmente acionadas, logo, a volta pra “rota inicial” torna-se algo bem fácil e prático – são as maravilhas do mundo moderno.
No mais, basta experimentar e se deliciar: são pitadas de intertextualidade, ou simplesmente, diálogos entre textos que se citam mutuamente e nos fazem relembrar o que já conhecemos; velocidade, precisão e dinamismo; interatividade e acessibilidade, o que é fundamental num mundo tão informatizado; por fim, que experimentemos através da transitoriedade a relatividade, a única capaz de proporcionar “a não verdade absoluta” e o rompimento de barreiras antes intransponíveis... Enfim, é chegada à hora: vamos “navegar”?
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