Camundongos gigantes intrigam cientistas escoceses

sábado, 4 de setembro de 2010 , Postado por Tatiana C. Mendes em 14:04



Os camundongos da ilha de St. Kilda, na Escócia, se tornaram extremamente grandes e fortes; eles possuem quase o dobro do peso de seus ‘primos’ do continente.

A ilha começou a ser habitada pelos roedores há mais de 100 mil anos, isso quando Vikings traziam sacos de grãos (onde os ratinhos se escondiam) em seus navios. Porém, por volta de 1930, o povo que vivia na ilha de St. Kilda abandonou o local, que se transformou no posto avançado britânico mais isolado, além de abrigar colônias de pássaros, centenas de ovelhas e milhares de camundongos.

Durante todo este tempo, os animais do local travaram uma luta acirrada para a sobrevivência, principalmente por causa das condições climáticas extremas da ilha de St. Kilda. Espécies, como os ratos caseiros, foram extintas devido a não conseguirem sobreviver sem os restos de comida; já os camundongos campestres se mantiveram vivos e cresceram além da ‘conta’.

O pesquisador Tom Black, da Universidade de Edimburgo, que junto com outros pesquisadores caça e mede os ratos gigantes para compreender o crescimento e a resistência da espécie, atribui tal fato, - sobrevivência -, a “pouca concorrência” de outras espécies, além de não terem sido ameaçados por muitos predadores.

Mas bem, o que importa é que os ratinhos (ratões) estão resistentes, fortes e felizes com uma ilha todinha pra eles – a não presença humana deve colaborar, e muito, para o crescimento e a saúde dos bichinhos; o homem só atrapalha e a natureza, além de perfeita, sabe o que faz!



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