Logo

A primeira vítima da superbactéria asiática foi um belga. O mesmo sofreu um acidente enquanto viajava pelo Paquistão, onde recebeu os primeiros cuidados, tendo sido, logo na seqüência, repatriado para a Bélgica já contaminado.

O paciente belga foi tratado num hospital em Bruxelas, com colistosina, um poderoso antibiótico, mas mesmo assim não resistiu; isso só confirma o medo que já acometia muitos especialistas: a bactéria NDM-1 têm se espalhado pelo mundo.

Segundo o professor Peter Collignon, chefe do departamento de doenças infecciosas do Hospital de Canberra, "é provável que haja mais (casos) porque o que estamos vendo nos hospitais é apenas a ponta do iceberg”.

Ainda segundo o professor Collignon, apesar de a bactéria já estar matando muitas pessoas pelo mundo, não foi detectada em todos os lugares, isso, provavelmente, por estar acometendo pacientes em países ainda em desenvolvimento, os quais não possuem recursos necessários para determina-la/ identifica-la com maior precisão.

Agora fica a questão: o que causou a mutação da bactéria? Só nos resta torcer para que os cientistas descubram isso o quanto antes.