Nova Paixão vs. Amigos Íntimos: perdas e ganho

quinta-feira, 16 de setembro de 2010 , Postado por Tatiana C. Mendes em 15:31



Um estudo publicado pela revista científica Personal Relationships, mostra que novas paixões provocam à perda de até dois amigos íntimos – o estudo foi realizado pela Universidade de Oxford, que consultou cerca 540 pessoas, maiores de 18 anos, através de questionários, sobre seus relacionamentos e os efeitos de uma nova paixão, feitos pela internet.

Segundo os pesquisadores, perder até dois amigos, é o custo de um novo relacionamento, até por uma questão de tempo; tempo este que seria o de dedicação às amizades mais próximas.

Ainda segundo a pesquisa, a maioria das pessoas mantém um círculo de cinco pessoas mais íntimas que elas vêem ao menos uma vez por semana. Quando se inicia um novo relacionamento, duas destas pessoas se afastam, e incluí-se, no círculo, o (a) novo (a) namorado (a). Geralmente as duas pessoas que se afastam são um parente e um amigo.

"Sua atenção está tão focada no seu parceiro que você simplesmente não se encontra mais com as outras pessoas e esses relacionamentos começam a se deteriorar", explica o coordenador da pesquisa Robin Dunbar, do Instituto de Antropologia Evolucionária e Cognitiva da Universidade de Oxford.

Antes desta pesquisa, outra feita via Facebook, mostrava que o cérebro humano é capaz de administrar um máximo de 150 amigos nas redes de relacionamento disponíveis na internet, como os sites Facebook e Orkut.

Nos anos 90, o cientista desenvolveu uma teoria batizada de "Número de Dunbar", que estabelece que o tamanho do neocórtex humano - a parte do cérebro usada para o pensamento consciente e a linguagem - limita a capacidade de administrar círculos sociais a até 150 amigos, independente do grau de sociabilidade do indivíduo.

Sua experiência se baseou na observação de agrupamentos sociais em várias sociedades - de vilarejos do período neolítico a ambientes de escritório contemporâneos.

Segundo Dunbar, sua definição de "amigo" é aquela pessoa com a qual outra pessoa se preocupa e com quem mantém contato pelo menos uma vez por ano.

E agora, você que leu a matéria, qual a sua visão de amizade versus paixão? Concorda com a pesquisa de Dunbar? Eu concordo plenamente. É praticamente impossível mantermos muitos amigos, amigos de verdade, com contato, administração da amizade, atenção e afins; principalmente quando estamos na fase áurea da paixão – é que aqui nos dedicamos quase que integralmente a pessoa amada. Ainda tem a questão de trabalharmos, estudarmos, família etc e tal.

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